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Mulheres na cozinha: relatos de quem ama cozinhar

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Quando o assunto é cozinhar, há quem ama, quem prepara o alimento só por obrigação e quem simplesmente não cozinha. Com a pandemia, recentemente, muitas mulheres que haviam se afastado da cozinha, voltaram a ter prazer em preparar o próprio alimento e o da família. De acordo com uma pesquisa da USP, o hábito de cozinhar em casa aumentou em 28% entre junho e setembro de 2020.

Seja pelo prazer de cozinhar para si mesma ou para outras pessoas, elas dizem que é algo que as motiva, pensar em uma receita, separar os ingredientes que mais combinam, tirar a faca da gaveta, os talheres, pegar a tábua para cortar o alimento, tudo isso faz parte do ritual que torna o ato de cozinhar um momento único.  Tanto para quem serve quanto para quem come, a culinária neste caso é uma troca de carinho, amor e cuidado.

Mulheres na cozinha: O cuidado com a família passa pela alimentação saudável

Nailza Maria de Souza

Para Nailza Maria de Souza, cozinhar é sempre um prazer, um exercício de relaxamento. Ela se distrai. Mãe de duas meninas (13 e 5 anos), abandonou a carreira profissional quando nasceu sua primeira filha. O cuidado com a família passa pela alimentação saudável que para ela, só se consegue ao cozinhar em casa. “É muito raro a gente almoçar fora, só em ocasiões especiais. No dia a dia, eu preparo o alimento e me sinto feliz em poder fazer isso, quando grande parte das mulheres não tem esta possibilidade”, afirma.

Com grande experiência na cozinha, Nailza se orgulha em dizer que sabe preparar qualquer alimento, desde o mais simples ao mais complexo, e como tem a seu favor o tempo, isso torna o ato de cozinhar mais prazeroso. “Pra mim o mais importante na hora de preparar a comida, é claro, são os ingredientes que eu vou usar, mas também preciso de várias outras coisas, que são imprescindíveis, como a faca, a tábua de cortar, além de panelas e talheres”, explica.

Nailza conta que tem várias facas na sua cozinha, mas ainda sofre um pouco com as facas sem fio. “Eu vou usando as que estão cortando melhor, então as outras vão ficando no fundo da gaveta. Usar uma faca apropriada para cada tipo de alimento facilita muito a minha vida na hora de cozinhar”, completa.

“Deixar a cozinha jamais. Não acho que cozinhar é uma obrigação, pelo contrário. Fico muito feliz quando vejo o sorriso no rosto das minhas filhas, ao testar uma receita nova que elas adoram. Também não resisto quando me pedem para fazer uma sopa paraguaia ou outra receita qualquer para levar na escola.  Me sinto muito grata por ter oportunidade de poder fazer isso por elas”, se orgulha.

Depois que os filhos ficaram adultos, ela se dedicou mais a receitas diferentes

Miguela Martines Neto

Já para Miguela Martines Neto, 67 anos, a cozinha sempre foi uma aliada. Com os filhos já adultos, ficou ela e o marido em casa, e as coisas ficaram mais calmas, inclusive na cozinha. “Eu amo cozinhar, sempre gostei, mas quando os filhos estavam em casa era mais corrido e muitas vezes eu ficava só no básico, mesmo”, pontua. “Hoje eu faço churrascos e comidas mais elaboradas também ”.

Para Miguela, o mais importante na hora de preparar o alimento é o ingrediente, dessa forma, o que mais faz ela perder tempo na cozinha é o ato de picar os temperos. “É um pouco demorado, mas é necessário, gosto de alimento bem temperado. Além disso, não preciso mais cozinhar correndo como antes, então faço tudo com muito amor”, conta. “Assim como cuidar das minhas plantas, cozinhar é algo que faz com que eu me sinta realizada. É muito gratificante quando as pessoas gostam do que eu preparo”.

Miguela explica que usa algumas facas diferentes na cozinha. “Eu uso uma faca para cortar carne, mas nem sempre ela está afiada. Toda vez que eu vou cortar, primeiro tenho que afiar”, explica. “A pandemia me fez ficar mais em casa, mas o hábito de cozinhar eu já tinha e vou continuar fazendo as minhas receitas. Gosto muito de inventar, e as pessoas que experimentam sempre gostam da minha comida”, se orgulha.

Mulheres na cozinha: A paixão por cozinhar se tornou profissão

mulheres que amam cozinhar
Claudelene e Claudiane Pinheiro Santana

Para as irmãs Claudelene e Claudiane Pinheiro Santana, cozinhar é mais do que paixão, é uma profissão que ambas escolheram. Elas trabalham juntas na cozinha de um restaurante, e afirmam que ser cozinheira é muito mais que cozinhar, é compartilhar sabores, e o sentimento é sempre de gratidão quando as pessoas elogiam. “A gente não cabe em si de feliz, porque nosso trabalho é feito com amor”, afirmam.

Para Claudiane, as ferramentas de trabalho são muito importantes. Na hora de cozinhar vem primeiro o alimento, depois as panelas, os utensílios como a faca, a tábua, os talheres, assim como o fogão. “E não pode faltar aquela pitada de amor. Porque se você faz a comida sem gostar do que está fazendo, só por obrigação, então o resultado final sempre é ruim”, conta. “Quem pilota uma cozinha de restaurante sabe que cada detalhe na preparação é primordial. O sabor é resultado do trabalho inteiro, desde o começo”.

Claudiane explica que usa dois tipos de facas, sendo uma para cortar as carnes e outra para cortar temperos e demais alimentos. “Muita gente acaba não dando tanta atenção à faca, e vai usando o que tem. Mas sabemos da importância dela para um bom corte, e o quanto ela ajuda na cozinha, principalmente num restaurante, que precisa de agilidade”, informa. “Por isso, sempre temos uma faca bem afiada ao nosso alcance e isso torna os cortes mais ágeis e consequentemente ganhamos mais rapidez na cozinha”, finaliza.

O avô é sua inspiração na cozinha e na vida

Fernanda mulheres na cozinha
Fernanda Bazzanella Radaelli

Fernanda Bazzanella Radaelli, aposentada, faz parte das mulheres que amam cozinhar. Ela diz que está no seu DNA. “Com o meu tempo de cozinha, sinto necessidade de ter boas facas, e ter uma faca para cada coisa, ganha tempo na cozinha”, conta. “O que faz a gente perder tempo na hora de cozinhar é uma faca sem fio, atrasa todo o andamento”.

Ela relembra que conviveu com a cozinha desde criança. Seus avós tinham restaurante. “Comecei cozinhando para a família, depois para os amigos. Vi que levava jeito. Hoje cozinho para quem quer comer uma comida afetiva”, explica. “Minhas técnicas e sabores vem da influência dos meus avós. Eles sempre fizeram tudo com muito amor, e eu convivi muito com eles, além disso gostava de ajudar na cozinha”.

Fernanda conta que o avô começava afiando a faca. Na época não haviam tantas facas, então a mesma faca era usada para vários cortes. “Cresci ajudando fazer salame, copa, pão. Depois comíamos e tomávamos vinho feito pelo meu bisavô. Era sempre uma festa estar em volta do fogão”, afirma. “Trago em mim tudo o que me ensinaram, e hoje resgato a cada encontro na cozinha, as receitas que me passaram. Apesar de fazer diversos cursos, ainda existem técnicas que o tempo não apagou”.

Ela conta que sempre segue o que o avô aconselhava: “Coloca um cálice de vinho e dê o seu melhor”. Ele foi o seu mentor. “Alguns anos atrás o perdi, e em um dos meus sonhos, meu avô me passou algumas receitas”, esclarece. “Toda vez que me encontro em um desafio, pego meu cálice de vinho, sento e penso no meu avô. Isso me faz acreditar num amanhã melhor, me inspira e então vou à luta”, destaca.

É preciso uma faca específica para as mãos femininas

lari churras
Lariza Betfuer

É em torno do churrasco que Lariza Betfuer, 28 anos, se encontrou na cozinha. Mesmo tendo vivência com a arte de cozinhar desde muito nova, foi com a carne que ela decidiu se especializar, e está sempre buscando aperfeiçoar cada vez mais. “Quando estou cozinhando, o que eu acho mais importante é entregar um bom prato, com um sabor incrível, no ponto”, afirma. “Nada mais legal do que quando você cozinha, e entrega tudo de si ali, ver o cliente sorrindo, satisfeito, elogiando o seu trabalho. Isso não tem preço”.

Lariza hoje trabalha com eventos: aniversários, casamentos, chás-de-panela, além de confraternizações empresariais. Sempre no segmento de churrasco. Ela conta que tem uma faca específica para carne, extremamente afiada, para não perder tempo na cozinha.

“A minha maior dificuldade é encontrar uma faca específica para a mulher”, esclarece. “ Como o churrasco é algo que ao longo do tempo foi considerado uma tarefa masculina, na maioria das vezes precisamos adaptar uma faca mais pesada, com uma empunhadura maior, por isso, encontrar  no mercado uma faca que tenha o peso ideal, que se encaixa na minha mão é algo para comemorar, facilita muito o meu trabalho. É preciso uma faca específica para as mãos femininas”, conta.

A cozinha é onde a mágica acontece

Para estas mulheres e tantas outras, a cozinha sempre foi um lugar onde a mágica acontece. Ali são criadas memórias afetivas relacionadas à comida que perduram por toda a vida. Histórias contadas de geração para geração muitas vezes surgem em um almoço de domingo. E não é preciso ser chef ou cozinheiro famoso para transformar uma alimentação em algo muito maior. É preciso apenas colocar amor no que faz, assim como investir em boas ferramentas. Mesmo em casa, uma faca de qualidade faz toda a diferença na preparação dos alimentos. Por isso, é importante conhecer os modelos disponíveis cada atividade. E por fim, para estas mulheres, a cozinha é sempre o coração da casa.


E você, está no time das que gostam de cozinhar, cozinham por obrigação ou nem entram na cozinha? Conte para a gente nos comentários. E aproveite para conhecer a nova linha de facas desenvolvida especialmente para mulheres.

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